Foto: Tuca Pinheiro
Para Rubens Bueno, CPMI também precisa criar sub-relatorias
Por: Diógenes Botelho
O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), afirmou nesta terça-feira que vai sugerir ao presidente da CPMI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que a comissão requisite o apoio de quadros da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Advocacia Geral da União.
“Esse apoio especializado será de fundamental importância para o aperfeiçoamento dos trabalhos da CPMI. Com a aprovação das quebras de sigilo, teremos uma gama enorme de documentos para analisar e o trabalho de funcionários desses órgãos será imprescindível”, ressalta o deputado.
Para Rubens, a requisição de apoio técnico é mais uma iniciativa para se garantir um trabalho isento na CPMI. “Todos nós temos claro a importância do elemento político dentro de uma comissão como essa. Ele é importante, mas o aspecto técnico não pode ser deixado de lado, ainda mais quando se pretende que o relatório da CPMI sirva de base para futuras denúncias do Ministério Público”, ressaltou o parlamentar.
Novo relator e sub-relatorias
O líder do PPS ainda comentou a escolha do deputado Odair Cunha (PT-MG) para o cargo de relator da comissão. “Publicamente ele disse que as investigações serão feitas doa a quem doar. No entanto, fez a ressalva de que CPMI não fará uma investigação que, necessariamente, vá para cima do Palácio do Planalto ou para cima de qualquer membro do governo. Ou seja, é um discurso governista num momento em que, o que precisamos, é de uma postura a favor do Parlamento, que vive um momento histórico para restabelecer o respeito perante a sociedade”, disse Bueno, que avalia que a comissão deve ser centrada na investigação de toda a rede comandada por Cachoeira e não na disputa entre oposição e governo.
Para evitar que a pressão em cima do relator, principalmente a emanada pelo Palácio do Planalto, faça com que a CPI termine “em pizza”, o PPS vai sugerir também a criação de quatro sub-relatorias na CPI. São elas: de Movimentação Financeira, responsável por analisar as quebras de sigilo bancário e fiscal); de Contratos, que fará uma devassa nos negócios entre as empresas ligadas ao esquema, com a Construtora Delta, e governos federal, estaduais e municipais; de Jogos Ilegais e Loterias, para esmiuçar o funcionamento do esquema de contravenção e de loterias estaduais comando pelo grupo de Cachoeira; e a de Normas de Combate à Corrupção, que ficará responsável por elaborar sugestões da CPMI para o combate aos crimes de colarinho branco.
Requerimentos
Além disso, o partido já tem prontos 29 requerimentos de convocação e pedidos de quebras de sigilo.
“Esse apoio especializado será de fundamental importância para o aperfeiçoamento dos trabalhos da CPMI. Com a aprovação das quebras de sigilo, teremos uma gama enorme de documentos para analisar e o trabalho de funcionários desses órgãos será imprescindível”, ressalta o deputado.
Para Rubens, a requisição de apoio técnico é mais uma iniciativa para se garantir um trabalho isento na CPMI. “Todos nós temos claro a importância do elemento político dentro de uma comissão como essa. Ele é importante, mas o aspecto técnico não pode ser deixado de lado, ainda mais quando se pretende que o relatório da CPMI sirva de base para futuras denúncias do Ministério Público”, ressaltou o parlamentar.
Novo relator e sub-relatorias
O líder do PPS ainda comentou a escolha do deputado Odair Cunha (PT-MG) para o cargo de relator da comissão. “Publicamente ele disse que as investigações serão feitas doa a quem doar. No entanto, fez a ressalva de que CPMI não fará uma investigação que, necessariamente, vá para cima do Palácio do Planalto ou para cima de qualquer membro do governo. Ou seja, é um discurso governista num momento em que, o que precisamos, é de uma postura a favor do Parlamento, que vive um momento histórico para restabelecer o respeito perante a sociedade”, disse Bueno, que avalia que a comissão deve ser centrada na investigação de toda a rede comandada por Cachoeira e não na disputa entre oposição e governo.
Para evitar que a pressão em cima do relator, principalmente a emanada pelo Palácio do Planalto, faça com que a CPI termine “em pizza”, o PPS vai sugerir também a criação de quatro sub-relatorias na CPI. São elas: de Movimentação Financeira, responsável por analisar as quebras de sigilo bancário e fiscal); de Contratos, que fará uma devassa nos negócios entre as empresas ligadas ao esquema, com a Construtora Delta, e governos federal, estaduais e municipais; de Jogos Ilegais e Loterias, para esmiuçar o funcionamento do esquema de contravenção e de loterias estaduais comando pelo grupo de Cachoeira; e a de Normas de Combate à Corrupção, que ficará responsável por elaborar sugestões da CPMI para o combate aos crimes de colarinho branco.
Requerimentos
Além disso, o partido já tem prontos 29 requerimentos de convocação e pedidos de quebras de sigilo.
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